data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (arquivo/Diário)
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovou, na sexta-feira, a minuta da resolução que disciplinará a Política de Igualdade de Gênero da instituição. O objetivo do documento é promover a igualdade de gênero em todas as instâncias institucionais, no fomento de ações de educação e de respeito ao ser humano.
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Uma vez estabelecida, a política irá permear todas as relações interpessoais na UFSM, incidindo sobre a relação da universidade com seu público nas atividades e projetos de ensino, pesquisa, extensão e gestão. A política será pautada pela promoção da igualdade de gênero, pelo enfrentamento e responsabilização em casos de violência e pela assistência a vítimas de assédio (moral e sexual) e de violência.
Duas ações já estão previstas na implementação da política: a criação do Comitê de Igualdade de Gênero (CIG) e do Espaço Multiprofissional "Casa Frida Kahlo (CFK)", vinculados ao Observatório de Direitos Humanos.
O comitê será formado por docentes que integrem projetos, grupos e núcleos de ensino, pesquisa e extensão voltados a conceitos que envolvam a política de igualdade de gênero, técnicos-administrativos em educação, representação dos estudantes e da comunidade externa.
Já o Espaço Multiprofissional Casa Frida Kahlo será um lugar de acolhimento às pessoas em situação de violência, além de um centro de articulação de ações referentes à igualdade de gênero dentro da UFSM. O trabalho envolverá também toda a rede de assistência já estabelecida dentro da instituição.
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Depois de aprovada no Cepe, a proposta ainda precisa ser analisada e aprovada pelo Conselho Universitário (Consu) para ser implementada.
A nova política também atende o compromisso firmado pela universidade ao aderir ao Movimento ElesPorElas (HeforShe), criado pela ONU Mulheres. Em 2020, a UFSM foi ranqueada entre as 10 universidades do mundo com maior produção científica feita por mulheres.